domingo, 31 de outubro de 2010

Agostinho da Silva - Pedagogia e Economia Competitiva


ClavisProphetarum

Conversas Vadias
CD I
Entrevista com Maria Elisa
Parte 1
Pedagogia e a "Educação dos meninos" e a "Economia Competitiva"

* "O problema não está nos meninos. Está no mundo competitivo que temos que pensar se tem jeito de continuar assim ou se pode ser de outro modo".
* "Além de competição, estamos por exemplo, numa guerra perfeita, numa guerra contra a carência.
* Mas com o desenvolvimento dessa primeira gente entrámos na competição, para conseguir para toda a gente aquilo que então já não havia. Estamos todos envolvidos numa guerra: a guerra contra a carência
* E parece que não há nenhuma forma de economia que não esta, a forma de economia competitiva
* A atitude dos meninos tem que ser que desejar, semear, que essa competição acabe. Sabem que muitas das coisas que ouvem nas escolas já não são necessárias para eles. O que acontece é que muita dessa geração já nasce reformada e com a ciência plena disso.
* quer dizer que vai haver tanta máquina, fazendo tanta coisa que não vai haver emprego
* o que acontece no mundo é que toda a gente nasce de alguma forma poeta, inventor de alguma coisa que não havia antes deles não serem
* o que acontece é qeu nós por causa da questão económica não começamos a fazer poesia à solta
* o mundo agora caminha tão rapidamente e mais rapidamente a História avança
* talvez esse comportamento (ocioso) das crianças seja sinal de que esse mundo avança
* A melhor idade para aprender a ler é lá para os 13 ou 14 anos. Estou me lembrando da experiência de um grande pedagogo sueco que lá na escola dele não ensinou os meninos a ler. Só lhes ensinou as coisas que ele efectivamtne queriam aprender. Quando os alunos lhe pediam carpintaria ele ía aprender e regressava. Até que um dia um dos meninos recebeu uma carta de um tio que estava emigrado na América e lhe pergunta: "o que é que ele diz?". E ele disse: "ele não é meu tio. Aprendam vocês a ler", ao que estes responderam: "então ensine-nos".
Maria Elisa: "E se não aparece uma motivação?"
* Aparece sempre uma motivação, se ela tem que haver.